sábado, 8 de junho de 2013

Seu Casamento é um Contrato ou uma Aliança



O casamento em sua origem, principalmente entre os povos orientais, eram feitos através de rituais de uma aliança de sangue, não havia o contrato escrito. O ritual da aliança era um compromisso irrevogável e indissolúvel. A quebra deste rito era punida com a morte.
Em seus termos a aliança estabelecia que tudo que é de um, também é do outro, incluindo família, bens, inimigos, dívidas...
Cada sociedade tinha seus rituais para estabelecer uma aliança de sangue, dentre eles:
- Troca da roupas ou acessórios: usavam se roupas especiais, de preferencia que imputavam respeito, tipo mantos ou qualquer outro símbolo material (cajados, cedros, coroas, anéis etc).
- Corte na mão, pulso ou rosto, para a mistura do sangue.
- Morte de um animal para derramar o sangue em simbolismo à aliança.
- Refeição Memorial, em homenagem a ocasião.
- Troca de nomes (o mais forte oferecia o nome ao mais fraco).

Nem todos estes ritos precisariam ser feitos para se estabelecer uma aliança, bastava apenas um ou alguns.
O casamento antigo, não se cogitava a separação. Muitas vezes eram arranjados pelos pais visando bens e paz, uma vez que, dois reinos, duas famílias que tivessem seus filhos unidos pelo casamento se tornavam aliados.
Praticamente se mantem todo o ritual de uma aliança de sangue em uma cerimônia de casamento, mesmo nos tempo de hoje, apesar de se ter perdido todo o significado e ter se tornando apenas um contrato, que pode ser revogado a qualquer momento pelo divórcio. Os noivos se vestem suntuosamente, com roupas especiais para a ocasião, tendo como símbolo da união dois anéis (alianças) usados no dedo anular da mão esquerda. A mistura do sangue se daria no momento do ato sexual, quando ainda se é virgem. A refeição memorial seria o tradicional jantar de casamento. E a troca dos nomes aconteceria quando a noiva recebe o nome do marido, que segundo a tradição do ritual é a parte mais forte da aliança.
É claro, que hoje muitos casais não tem mais esta mentalidade. Mas é importante conhecermos a origem para entendermos a importância. O Casamento esta meio que banalizado, muitos estão mais preocupado com o “evento” do que com a convivência depois. O pensamento geralmente é de que se não der certo a gente se separa! Simples assim...
Interessante que com a evolução dos direito e liberdade das mulheres, que antes eram subjugadas por seus maridos “machões”, era para que os casamentos fossem mais duradouros, pois não seria mais um sobre o outro. Mas dois lutando, conquistando, crescendo juntos, com a força do amor que os uniu. E muitas vezes o que vemos é uma competição, uma falta do respeito, a banalização de um sentimento.
Portando, as pessoas casam-se hoje por vários motivos, para mostrar aos outros que tem um marido ou esposa, buscar estabilidade econômica e social, para formar uma família e ter filhos e ter um parceiro sexual. Esta união tem que ser regada com amor, com compreensão, às vezes tem que ceder para prosseguir. Os olhos tem que estarem bem abertos antes do casamento e meio fechados depois.

O divorcio em sua maioria não traz boas consequências para o casal e muito menos para os filhos, então procure casar pensando na seriedade de uma aliança de sangue, e tenha um casamento forte e blindado contra os ataques externos à este matrimônio.


Texto de: Claísa Deiró

terça-feira, 4 de junho de 2013

Num Verso de Nostalgia


Com o corre corre diário, raramente paramos para ouvir histórias de pessoas que tem muito a dizer e ensinar. Dificilmente damos uma pausa para refletir sobre nossas atitudes para com aqueles que amamos, porém conhecer uma senhora, com traços amigáveis e palavras cheias de sentimento, me fez repensar melhor acerca de uma boa relação no matrimônio.

Não sou casada, mas espero um dia chegar lá. Desde jovem idealizei muito um tipo ideal de relacionamento e aprendo cada vez mais com os fatos vividos que a mim são apresentados. Falar com a dona Joana D’arc Abrão foi pra mim além de um prazer, uma experiência única, na qual levarei para o resto da minha vida. Durante nosso bate-papo, não consegui conter as lágrimas que escorriam sob minha face. O porquê disso? Simplesmente o amor. Agora vamos conhecer um pouco mais sobre sua história, e como ela fez para manter um casamento de 39 anos.