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Um certo dia, pela primeira vez eu ouvi o seguinte
ditado popular: “O que os olhos não veem, o coração não sente”. E o
interessante é que a maioria das pessoas apenas interpreta esse dito popular
para a seguinte faceta: Que você pode fazer tudo, errado ou certo, mas se a
pessoa que está ao seu lado não ver, o coração dela não sentirá nada.
Minha intenção nessa edição da Revista Bem Casados
é trazer você para uma reflexão, e consequentemente uma interpretação diferente
da qual eu citei acima. E para isso eu quero citar um trecho da Bíblia Sagrada.
Quero inclusive deixar claro que eu respeito a todos, ora aqueles que acreditam
nesse livro como palavra de Deus, como eu acredito, e também para aqueles que
apenas o consideram mais um livro, seja ele histórico ou de fábulas.
Assim,
as Sagradas Escrituras dizem: “Aquele que
tem ouvidos para ouvir, ouça! Os discípulos aproximaram-se dele e perguntaram:
"Por que falas ao povo por parábolas? Ele respondeu: A vocês foi dado o
conhecimento dos mistérios do Reino dos céus, mas a eles não. A quem tem será
dado, e este terá em grande quantidade. De quem não tem, até o que tem lhe será
tirado. Por essa razão eu lhes falo por parábolas: Porque vendo, eles não veem
e, ouvindo, não ouvem nem entendem. Neles se cumpre a profecia de Isaías: Ainda
que estejam sempre ouvindo, vocês nunca entenderão; ainda que estejam sempre
vendo, jamais perceberão. Pois, o coração deste povo se tornou insensível; de
má vontade ouviram com os seus ouvidos, e fecharam os seus olhos. Se assim não
fosse, poderiam ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, entender com o coração
e converter-se, e eu os curaria. Mas, felizes são os olhos de vocês, porque
veem; e os ouvidos de vocês, porque ouvem. ” (Mateus 13:9-16).
Jesus Cristo, filho de Deus, nessa passagem conta
para a multidão e em seguida explica aos seus discípulos/apóstolos a famosa Parábola do Semeador. Em que existe um
semeador que semeou a semente (palavra de Deus). Essa por sua vez caiu em
alguns terrenos: 1- terra seca; 2- terra cheia de espinhos; 3- terra pedregosa;
e 4- terra fértil.
O que eu acho mais maravilhoso, para fins dessa
nossa reflexão, pois esse texto nos dá diversas possibilidades de
interpretação. É que o Senhor vem ensinar aos casais de namorados, noivos e
principalmente os casados. De que muitas vezes por mais que nossos olhos não
possam ver, ele está e estará sempre conosco. Por mais que não possamos ouvir a
voz dele, ele está sempre usando pessoas, coisas e oportunidades para falar
conosco.
Aliás, o ditado popular do início desse texto, acho
eu, que nem existia na época dessa parábola. E Jesus apresenta algo fundamental
para os relacionamentos de outrora, de hoje e aqueles que ainda serão
constituídos. De que vendo ou não, podemos crer em nosso coração, de que Deus
tem estado conosco em todos os momentos, sendo eles bons e principalmente
ruins.
Agora por que eu estou dizendo isso aqui em uma
revista dirigida a noivas? Porque eu tenho visto muitos sonhos de Deus sendo
quebrados e desfeitos, porém não por Ele, mas pelas pessoas (os casais) que por
não verem o agir de Deus em seus relacionamentos, não permitem que o coração
sinta o amor dele em suas vidas. Consequentemente, se negam em ouvir e aceitar
a verdade. Até mesmo porque, algumas pessoas costumam dizer que a verdade
muitas vezes dói.
Mesmo que doa, ela tem o poder de nos libertar e de
liberar perdão, no entanto, primeiro ela nos constrangerá afim de percebermos
que não somos tão perfeitinhos. Infelizmente, muitos relacionamentos,
principalmente casamentos estão sendo desfeitos, não pela vontade de Deus, mas
sim pelas pessoas que insistem em sua cegueira e surdez. As que até possuem a
visão e audição em pleno funcionamento, porém que preferem não sentir e serem
transformadas.
Meus queridos e queridas. Não desistam, lutem e
perseverem em seus relacionamentos. Busquem ajuda, porém não de qualquer
pessoa. Busque aqueles que com amor e sabedoria conduzirão vocês a ouvir e a
enxergar os planos de amor de Deus em suas vidas.
Por Weder Anselmo
Celebrante de Casamentos, Especialista Comportamental, Life Coach e Relações Públicas
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